Não é mais o efeito iôiô que incomoda, mas sim o efeito de inflar a cada mordida. A sensação de acúmulo e do andar pesado. Porém, sábia decisão, apesar de tardia! Buscar a orientação de um especialista. Aprender a comer direito e a se relacionar com a comida.
Aprender a diferenciar a sensação de fome com a sensação de ansiedade. Lembrar de abastecer o corpo a cada três horas! Evitando-se assim de entupir-se de guloseimas desnecessárias e sobrecarregar o organismo já castigado por tantos anos.
É complicado, em meio à tanta informação, tanta ocupação, compromissos e coisa e tal, lembrar-se de parar e comer! "Não! Fica pra depois. Afinal, compenso no final do dia, com um bom prato de massa à italiana!" Que engôdo! O organismo é sábio. Ele entende que, após horas de escassez, ele tem de armazenar energia para as horas de privação. E é isso que acontece. Aquele saboroso prato de macarronada, devorado em 5 minutos, à noite, transforma-se em mais calorias que serão retidas no organismo e assim segue-se o ciclo vicioso.
Romper com isso tudo é um grande desafio. E é isso que proponho para este novo ano, como prioridade n.o 1: o cuidado próprio! Começar do zero, mas começar. O primeiro passo já foi dado, agora é só prosseguir adiante para uma vida mais saudável. Sentidos alerta! Vigilância constante. Fazer boas escolhas naquilo que a gente coloca dentro da boca e, vale também para a mente e o coração! Passo a passo. Se conseguir movimentar o esqueleto também, excelente! A meta será atingida rapidamente. Mas sem pressa, pois esta gera a ansiedade, que gera... bem, a gente já sabe. Agora basta colocar na agenda e quem sabe ainda sobra um tempinho pra marcar aquela drenagem linfática e desinchar um pouquinho mais. Um novo relacionamento pra se apaixonar de verdade.
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